Se você é daquelas pessoas que vive dirigindo, seja passeando, trabalhando ou viajando, é importante que o seu veículo esteja 100% seguro para evitar acidentes. São diversos itens do seu carro que você deve revisar para garantir que esteja tudo em ordem. E aqui, vamos abordar um deles que é de suma importância para uma direção segura: o freio.

Primeiramente, é bom lembrar que o freio automotivo é composto por uma série de componentes que trabalham em conjunto para desacelerar e parar completamente o veículo. E, claro, também é responsável por manter o carro parado quando estiver estacionado.

Vamos conversar um pouquinho sobre quais são os componentes que fazem parte do sistema de freios e a importância de cada um deles.

Quais são os componentes de um sistema de freios?

A importância da manutenção dos freios se deve aos componentes que o formam: pastilhas de freio, discos de freio, cilindro mestre, pinças de freio, linhas de freio, fluido de freio, servofreio, ABS e freio de estacionamento.

Discos e pastilhas de freio, por exemplo, tem uma relação muito próxima. Os discos de freio são componentes planos de metal montados nas rodas, onde as pastilhas de freio pressionam para gerar atrito. Portanto, as pastilhas de freio são peças de fricção que entram em contato com o disco de freio para gerar atrito e reduzir a velocidade do veículo.

Já o cilindro mestre de freio é uma parte importante do freio hidráulico. Ele converte a pressão aplicada no pedal de freio em pressão hidráulica que é transmitida para as pinças de freio (nos freios a disco) e para os cilindros de roda (nos freios a tambor) para ativar os freios. As pinças de freio, por sua vez, são dispositivos que seguram as pastilhas de freio e as movem em direção ao disco de freio quando o pedal do freio é pressionado.

Continuando, as linhas de freio são tubos que transportam o fluido de freio do cilindro mestre para as pinças de freio ou cilindros de roda. Elas são essenciais para transmitir a pressão hidráulica do sistema de freio. O fluido de freio, por sua vez, é outro componente fundamental que você deve se atentar enquanto faz a revisão na oficina. Ele é um líquido especial projetado para resistir ao calor e à umidade. Além disso, ele transmite a pressão do pedal do freio para os componentes de frenagem e ajuda a manter o sistema de freio em boas condições.

Por fim, ainda temos o servofreio, o ABS e o freio de estacionamento. O servofreio (booster de freio) é um dispositivo que amplifica a força aplicada no pedal do freio, tornando a frenagem mais eficaz, ou seja, exigindo menos esforço do motorista. O ABS (Sistema Antibloqueio de Freios) é um sistema eletrônico que impede o travamento das rodas durante a frenagem, ajudando a manter o controle do veículo em situações de frenagem de emergência. Para concluir, o freio de estacionamento, conhecido como freio de mão, é um sistema independente que prende as rodas traseiras ou até mesmo as dianteiras, em alguns casos, para manter o veículo estacionado.

Certo, agora você sabe quais são os componentes de um sistema de freios. Mas você sabia que existem diferentes tipos de freios? É isso mesmo! Fique de olho no próximo tópico e descubra quais são.

Afinal, quais são os tipos de freio automotivos?

Existem diversos tipos de freios automotivos, cada um com suas características e aplicações específicas. O freio hidráulico é um sistema de freio que utiliza fluido de freio pressurizado para transmitir a força do pedal de freio para os componentes de frenagem das rodas. O freio mecânico, por outro lado, é um sistema de freios que utiliza componentes mecânicos, como cabos de aço, alavancas e conexões mecânicas para ativar os freios. Mas não pense que acabou. Continue a leitura abaixo.

Os freios de disco, por exemplo, são discos de freios montados nas rodas e pinças de freio que contém pastilhas de freio. Os freios a tambor, menos comuns em carros modernos, consistem em tambores de freio montados nas rodas e sapatas de freio que se expandem contra as paredes internas do tambor para realizar a frenagem.

os freios a disco ventilado são uma variação dos freios a disco padrão. A diferença é que possuem canais que permitem uma melhor dissipação do calor, tornando-os adequados para veículos de alto desempenho e aplicações de frenagens intensas. Continuando, temos os freios regenerativos, encontrados em veículos elétricos e híbridos. Eles aproveitam a energia cinética gerada durante a frenagem para recarregar as baterias do veículo, aumentando a eficiência energética

Seguindo, temos o freio a ar e o freio de escape. Os freios a ar, mais comuns em caminhões e ônibus, utilizam ar comprimido para ativar os freios e um sistema de válvulas que controla a pressão do ar nos cilindros de freio. Por outro lado, o freio de escape aproveita a compressão do motor a diesel para gerar resistência e retardar o veículo. Ele é comumente utilizado em caminhões e ônibus a diesel para auxiliar na frenagem em descidas íngremes.

Por fim, e não menos importante, dois dos freios mais conhecidos entre os brasileiros: freios abs e freio de mão. O abs é um sistema eletrônico que controla a pressão dos freios em cada roda individualmente, permitindo que o motorista mantenha o controle do veículo em condições de estrada escorregadia ou durante frenagens de emergência. Já o freio de mão, visto anteriormente no tópico acima, pode ser acionado por um cabo ou por meio de um botão elétrico em veículos modernos.

Além de existirem vários sistemas de freios, você viu que existem diversos componentes que o formam. E caso um deles não esteja em perfeitas condições, uma série de problemas inesperados podem surgir no seu veículo. Por isso a importância da revisão em uma oficina.

Quais são os perigos da falta de manutenção de freios automotivos?

A importância da manutenção dos freios automotivos é essencial para evitar riscos e perigos desnecessários ao trafegar. Perda do controle do veículo, superaquecimento e desgaste irregular dos pneus são algumas complicações que você pode ter.

Mas não para por aí. O aumento da distância necessária para parar o veículo pode aumentar significativamente com freios desgastados, o que se torna muito perigoso em estradas molhadas, escorregadias ou em declives. Além disso, vale lembrar que quanto mais tempo você demorar para fazer a manutenção do sistema de freios, maior será o custo de reparo. Por fim, o veículo pode apresentar falhas inesperadas, como o rompimento de cabos de freio ou vazamentos no sistema de freio hidráulico, causando perda repentina na capacidade de frear. Em suma, os riscos de colisões aumentam consideravelmente!

Qual é o momento ideal para fazer a manutenção de freios automotivos?

O momento ideal para fazer a manutenção dos freios depende de diversos fatores, incluindo o tipo de veículo, o estilo de direção e as condições de uso. Porém, existem algumas orientações gerais de manutenção.

A primeira delas é em relação a sinais de desgaste, como barulhos no freio. Além deles, pedais de freio afundando ou se tornando mais duro, luz de advertência do sistema de freio acesa no painel, vibrações no volante ou ruídos no freio também são sinais de desgaste e, consequentemente, que você deve fazer uma manutenção no seu carro.

A segunda está relacionada com o tempo de substituição de alguns componentes. O fluido de freio, por exemplo, deve ser trocado de dois a cinco anos. Já as pastilhas de discos geralmente devem ser substituídas a cada 40.000 a 80.000 quilômetros. O mesmo vale para os discos de freio. Eles podem se desgastar e precisar de substituição quando atingem um determinado índice de espessura.

Após ver a importância da manutenção do sistema de freio, você pode estar se perguntando: “será que existe alguma oficina perto de mim”? No próximo tópico vou te contar uma dica maravilhosa!

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